A Honda revelou nesta terça-feira (30), em Campinas (SP), a nova geração da linha CG n...
A Honda revelou nesta terça-feira (30),
em Campinas (SP), a nova geração da linha CG no Brasil, da qual fazem
parte as motos líderes de venda no país.
Além do visual totalmente novo, CG 150
Titan, CG 150 Fan e CG 125 Fan 2014 passaram por mudanças na estrutura
com a chegada de um novo chassi 3,8 kg mais leve e mais rígido. Os
motores seguem os mesmos das versões anteriores: flex com injeção
eletrônica na 150 e carburado a gasolina na 125.
Lançada no país em 1978, a linha CG
chega à sua 8ª geração pouco depois de alcançar a marca de 10 milhões de
unidades comercializadas no país, tornando-se o veículo motorizado mais
vendido do mercado brasileiro.
“Com o lançamento da CG, queremos dar
uma injeção de ânimo no mercado, que passa por um momento difícil. A
vinda dela é importante para o segmento”, diz Alfredo Guedes, supervisor
de relações públicas da empresa.
Todas serão produzidas na fábrica da
Honda em Manaus e chegam às lojas em agosto, com exceção da versão mais
básica, a CG 125 Fan KS, que começa a ser vendida apenas em setembro.
Dentro da gama 2014, o produto-chefe é a
150 Fan, que a marca espera vender 137.650 unidades até o final do ano.
Na sequência, aparece a 125 Fan, com previsão de 65.702 motos
comercializadas até dezembro e, para completar, a Titan 150 deve fechar o
ano com 58.075 unidades.
Tchau, farol redondo
A principal novidade da 8ª geração é o
visual, que agora tem padronização na linha, apesar de sutis diferenças
entre os modelos. Fan 125 e 150 abandonam o clássico farol arredondado e
adotam conjunto óptico diferenciado, com farol dianteiro envolto por
carenagens. A Titan, apesar de também ganhar este visual, já não
utilizava farol “bolinha” na geração anterior.
Os motivos não são apenas estéticos,
diz a Honda. “Este tipo de farol ilumina de maneira melhor”, explica
Guedes. O novo desenho adotado é o mesmo em todas versões, mas apresenta
diferenças de acabamentos.
Outra característica da linha 2014 são
carenagens no tanque, iguais na CG 150 Fan e 125 Fan e mais
protuberantes na Titan. Os protetores laterais foram reestilizados;
também com diferentes desenhos entre a Fan e a Titan. A traseira ganhou
visual mais esportivo e segue mesmo padrão em todas versões, com
lanterna que imita LED.
No entanto, as 150 tiveram de
abandonar o conjunto óptico integrado entre setas, lanterna traseira e
farol por motivos de legislação, informou a fabricante. A empresa ainda
quebrou outro paradigma na moto, abandonando o escapamento do tipo
“corneta” por um de linhas mais modernas, algo que também aconteceu com
os retrovisores.
Nova estrutura
As versões da 150 Titan são a top de
linha EX, que traz rodas de liga-leve, e a ESD – ambas com partida
elétrica e freio a disco. Para a 150 Fan, restou somente uma única
versão, a ESDi também com partida elétrica e freio a disco. Enquanto a
Fan 125 possui as versões KS (mais básica), ES (partida elétrica) e a
ESD (partida elétrica + freio disco).
Entre as novidades estruturais, a
Honda ressaltou o chassi da linha, que é completamente novo. Além de
alterar o desenho, possui novos materiais e sua parte principal é feita
de aço de alta tensão. “Por ser mais resistente, tiramos material
deixando 3,8 kg mais leve”, explica Guedes. O chassi agora pesa 10 kg.
Com a nova base, também houve
mudança na inclinação do ângulo da suspensão dianteira, que foi
diminuído. Além disso, as suspensões das 150 estão mais altas, com 5
milímetros a mais, e foram recalibradas.
Os pneus também são diferentes, com
novos desenhos desenvolvidos pela Pirelli – somente a versão mais
simples da 125, a KS, terá pneus da Levorin. A empresa também fez
alterações no sistema de freios que traz disco de série na dianteira das
150.
O dispositivo recebeu alterações
para ficar mais progressivo, evitando o travamento precoce. Para a 125
Fan, a novidade é a versão ESD, que traz freio a disco para o modelo
pela primeira vez. Assim, o tambor na dianteira, sistema mais arcaico,
estará presente somente nas opções ES e KS da Fan. “Em um futuro
próximo vamos acabar com o freio a tambor na CG”, explica Guedes.
Painel digital
Toda a linha recebe painel do tipo
digital, porém, apresentando diferenças entre eles. Na 125 Fan o sistema
continua bem simples, sem marcador de combustível, mostrando apenas
velocímetro e hodômetro. Na 150 Fan, ele recebe o marcador, enquanto na
Titan, mais completa, o painel tem relógio e exclusiva iluminação azul.
Na linha 150, que conta com motor o
motor flex, foi abandonado o confuso sistema de luzes que indicavam se o
tanque estava com 100% de etanol ou misturado com gasolina. No
dispositivo atual, caso exista a necessidade de adicionar gasolina ao
tanque, aparecerá um símbolo no canto esquerdo do painel.
A Honda diz que o motor pegará de
qualquer modo, mesmo abastecida somente com etanol. Os tanques
apresentam novos visuais. Os comandos de seta, buzina e farol também
foram modernizados, deixando de lado os botões antigos por outros mais
modernos.
No entanto, a marca optou por não
adicionar o corta-corrente na moto, botão que desliga o motor. Segundo a
marca, em pesquisas feitas com usuários este item não foi apontado como
essencial - o lampejador, que aciona momentaneamente o farol, foi
também foi deixado de lado.
Veja lista completa de preços:
CG 125 Fan KS: R$ 5.490
CG 125 Fan ES (partida elétrica): R$ 6.100
CG 125 Fan ESD (partida elétrica + freio a disco): R$ 6.250
CG 150 Fan ESDi: R$ 6.750
CG 150 Titan ESD: R$ 7.320
CG 150 Titan: R$ 7.830