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Rio Real-BA: ‘Carro preto’ sumiu, mas homicídios continuam em alta

Apesar do longo silêncio da PM sobre o Caso Rio Real e da demora por parte da Polícia Civil e Ministério Público, algo mudou depois das denúncias do CORREIO. O famoso carro preto, ou “carro do corte”, que seria utilizado para os homicídios e invasões de residências, desapareceu da região. “Aquelas mortes em circunstâncias estranhas realmente não ocorreram mais”, observa Dias.

Por outro lado, após a crise, diversos policiais de Rio Real foram transferidos. O efetivo, que já era baixo, hoje tem 90 policiais - já chegou a ter 130. A 6ª CIPM é responsável por Rio Real e mais sete cidades da região. Essa perda, ao que tudo indica, fez aumentar crimes contra o patrimônio, como assaltos e furtos.  

Mas os próprios homicídios continuam com altos índices. Segundo a comarca local, 14 assassinatos já ocorreram este ano. Em todo o ano passado, segundo último relatório do Pacto Pela Vida, foram 21. No levantamento, Rio Real preocupa a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e aparece como zona vermelha entre os municípios da Região Leste (Aisp-48). A média é de 52 homicídios para cada 100 mil habitantes, número semelhante ao de cidades bem maiores, como Feira de Santana - 56 assassinatos para cada 100 mil habitantes.

Substituto de Florisvaldo Ribeiro, o atual comandante da 6ª CIPM, major Sérgio Malvar, afirma que o número de mortes violentas na região este ano tem relação com um fugitivo do Presídio Salvador. Conhecido como Tio de Binho, a ele é atribuído nove mortes nos últimos meses.

“Mesmo assim, em relação ao mesmo período do ano passado, o número de homicídios caiu”, argumenta. Quanto ao aumento de crimes contra o patrimônio, Malvar admite que o baixo efetivo contribui. “Mas também não é nada absurdo. Problemas com efetivo existe em qualquer interior”, observa. 

Correio da Bahia

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