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Vídeo ofensivo a Lagarto vira caso de polícia

O Governo publicou nota onde pede que cada cidadão denuncie.

O cumprimento de uma determinação do juiz do Estado de Sergipe, Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE), a pedido da Polícia Federal e do Ministério Público sobre o bloqueio do WhatsApp gerou milhares de comentários nas redes sociais com ofensas ao juiz sergipano e ao estado.

Nas últimas horas, um vídeo publicado por um internauta alcançou milhares de compartilhamentos e acesso. No vídeo, identificado no Facebook como Walmir Marques Junior, diz "O WhatsApp de novo está fora do ar por causa de um pateta de um juiz da cidade de Lagarto. Isso é nome de uma cidade? Sergipe, para mim não é Brasil. Chame como quiser, preconceito ... isso é problema de vocês ..", fala.



[Na manhã desta quarta-feira o cidadão Walmir Marques publicou um novo vídeo, que sugere, desculpas aos cidadãos Lagartenses e sergipanos.]

Confira


Acontece que o caso que vem gerando repercussão entre os sergipanos já é alvo de investigação pela Polícia Civil. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) o gabinete do delegado geral, Alessandro Vieira, recebeu as denúncias e encaminhou para delegacia de crimes cibernéticos.

O Governo de Sergipe por meio de nota pediu mais respeito. De acordo com a assessoria a repercussão da publicação alcançou 142 mil pessoas.

Clientes questionam companhia em página no Facebook
Governo de Sergipe pede respeito e orienta a cada cidadão a denunciar o caso que já é investigado pela Polícia Civil



"Mais respeito, por favor. Desde ontem, 2, nosso Estado e nosso povo vêm recebendo ataques preconceituosos e discriminatórios na internet, em virtude de uma decisão judicial. Sim, Sergipe é o menor estado da federação, mas o seu tamanho não expressa a grandeza e riqueza intelectual e cultural da nossa gente. E mais do que isso, qualquer forma de preconceito é crime e precisa ser combatida! Denuncie, disque denúncia 181", orienta o governo.

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da empresa aérea TAM que encaminhou nota e explicou que Walmir não faz mais parte do quadro de funcionários da companhia, ressaltando que o desligamento com a empresa ocorreu antes do fato.

"A TAM Linhas Aéreas repudia veementemente qualquer tipo de ofensa e prática discriminatória e reforça ainda que qualquer opinião que contrarie o respeito à diversidade não reflete os valores e os princípios da empresa. A empresa informa ainda que a pessoa mencionada não faz mais parte do quadro de funcionários desde 2013", diz a nota encaminhada pela assessoria.

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