Na madrugada desta quarta-feira (11) 53 detentos do presídio de Tobias Barreto fugiram da unidade prisional, até o momento apenas cinco d...
Na madrugada desta quarta-feira (11) 53 detentos do presídio de Tobias Barreto fugiram da unidade prisional, até o momento apenas cinco deles foram recapturados. De acordo com a assessoria da Secretaria de Justiça (Sejuc), a fuga ocorreu antes das 2h e só foi percebida às 3h30, durante a contagem de presos que é realizada pela madrugada. A assessoria também relatou que as informações sobre as circunstâncias da fuga ainda estão sendo averiguadas, mas já se sabe que os detentos conseguiram sair pela Guarita 5. No momento das fugas estavam na unidade prisional o diretor do presídio e a Polícia Militar.
De acordo com representantes dos agentes penitenciários, o presídio está destruído desde a última rebelião, muitas celas estão sem porta e os presos ficam no pátio. Ainda segundo os agentes, entre os fugitivos está um dos líderes do PCC em Sergipe, identificado como Danilo. “Ele foi visto circulando pela cidade e foi reconhecido por um dos agentes que mora lá em Tobias Barreto”, relatou o agente penitenciário Robério.
O agente também relatou que desde a manhã dessa terça-feira (10), o presídio está sob o comando da PM. “Ontem eles queriam realizar a visita e nós não queríamos permitir, não por desrespeito, mas porque o presídio não tem condições, é um risco para integridade física das pessoas”, declarou Robério que destacou. “Como nós não concordamos e a polícia estava com ordem de prender quem tentasse impedir as visitas nós saímos em repúdio das ordens da Sejuc e deixamos o presídio em poder dos policiais”.
A buscas pelos presos estão sendo realizadas por equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e também pelos agentes penitenciários que estão de serviço. Na cidade o clima entre os moradores é de tensão.
Movimento grevista
Na manhã desta quarta-feira os agentes penitenciários vão realizar um ato em frente a Secretaria de Justiça, localizada na avenida Beira Mar. De acordo com os líderes do movimento, a categoria não vai recuar até que as reivindicações sejam atendidas.
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