Um comerciante afirmou ter sido intimidado ao usar uma camisa da Adidas na Rua Pará, no bairro da Pituba, em Salvador. Segundo o relato, o homem foi abordado por um indivíduo que associou as “três listras” da marca a uma facção criminosa. O episódio reacendeu o alerta sobre o uso de símbolos visuais como códigos do crime organizado na capital baiana.
As três listras da Adidas vêm sendo identificadas, em áreas de Salvador, como referência ao Bonde do Maluco (BDM). O abordado ouviu: “aí é ‘três’ e aqui nós somos ‘dois’. Cuidado”. O “dois” é usado como sinal associado ao Comando Vermelho (CV), que atua no Nordeste de Amaralina, região cuja ligação também se dá pela Rua Pará.
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Outros casos recentes indicam que vestuário e sinais corporais têm sido apropriados por grupos criminosos. Em Saubara, um jovem foi morto após usar uma camisa com o personagem Mickey Mouse, símbolo associado à facção A Tropa. Em Salvador, houve registros de estudantes deixando escola após adotarem “três riscos” na sobrancelha, interpretados como alusão ao BDM.
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