Após apadrinhar a conquista dos aliados na presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), elegendo a prefeita Maria Quitéria (PSB), e...
O ex-prefeito confirmou ontem à Tribuna que já começou a se movimentar para convencer a direção do PT e os aliados do governo a aceitarem o seu projeto, como um dos “mais viáveis” para a eleição do próximo ano.
Para alcançar este objetivo, ele disse que não poupará esforços no diálogo com os “companheiros”. O petista minimizou o fato de não ter o nome citado pelo governador Jaques Wagner (PT), nas oportunidades em que foi questionado sobre o assunto.
A confirmação de Caetano, como mais um pré-candidato sinaliza que será “trabalhoso” o processo de escolha dentro do PT, que já teria apresentado sete nomes para a indicação na corrida.
“Eu acho que o PT tem que ter um candidato competitivo e estou conversando com os principais quadros do partido sobre isso. Vou dialogar com todos e com a sociedade, mobilizar o PT no sentido de viabilizar a minha própria candidatura”, disse.
Em tom de confiança, Caetano demonstrou que não há preocupação com os possíveis impasses internamente. “Posso participar e ganhar a eleição e avançar mais ainda do que o governo Wagner avançou”, enfatizou.
Questionado sobre o fato de que Wagner teria mencionado apenas os nomes dos secretários de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, da Casa Civil, Rui Costa e do senador Walter Pinheiro, o ex-presidente da UPB respondeu: “Ele deve ter esquecido, mas vou conversar com ele. Ele ainda não conversou comigo sobre isso”, disse, reiterando que o chefe do Executivo teria “direito de apoiar quem ele achasse mais conveniente”.
Segundo Caetano, sua candidatura está sendo construída na mobilização com o PT, mas também com os aliados, uma aproximação que ganhou peso em sua gestão a frente da UPB. “Além disso, acumulei experiência como prefeito. Também recebi o estímulo de várias pessoas que achavam que esse era o momento e que depois do carnaval eu deveria começar uma agenda de conversas”, disse.
Numa avaliação do governo Wagner, o ex-dirigente da entidade “municipalista” destacou a necessidade de “sub-governadorias”, pois segundo ele, a Bahia é muita extensa, sendo dividida em varias regiões. “Precisamos aprofundar o desenvolvimento regional”.
Por: Lilian Machado
%2005.44.00_7affae45.jpg)
