Odair
José de Oliveira Santos, apelidado de "DAI", 36 anos, natural de
Maiquinique, porteiro da Câmara de Vereadores local. Por volta dás 16:00
horas, chamou a sua ex esposa Débora Santos Lima, 19 anos, para uma
conversa na casa da mesma na Rua Maria Dália, bairro Tiradentes em
Maiquinique. Ao adentrar a residência o indivíduo começou a agredi-la,
ela correu para o banheiro e ele começou a bater a sua cabeça contra o
chão, por tantas vezes que a matou.
Após
matar a ex companheira Odair pegou o seu filho de apenas 08 meses,
Erick de Oliveira Lima, e também o matou, lançando-o por várias vezes
contra o chão. Depois de matar a mulher e o filho o indivíduo tentou se
matar tomando o veneno conhecido como “chumbinho”. Sem o imediato efeito
do veneno, ele tentou sair da residência e cambaleando foi socorrido
por um popular que o levou ao Hospital da cidade, que ficava próximo a
residência de Débora. Chegando no hospital o assassino contou então para
uma enfermeira o ocorrido, que havia cruelmente matado a ex mulher e o
seu filho no banheiro da casa.
A
notícia se espalhou pela cidade e a população extremamente revoltada
quebrou as grades do hospital, invadindo o ambulatório e retirando o
bandido para fora do local. Na ânsia de fazer justiça pelos crimes
cometidos contra uma mãe e seu filho, o povo enfurecido espancou e
apedrejou o bandido, e com ele ainda vivo atearam fogo ao seu corpo. A
POPULAÇÃO CANSADA DE INJUSTIÇA E REVOLTADA COM A MORTE DA CRIANÇA
APEDREJOU O MARGINAL E O QUEIMOU VIVO, FAZENDO JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS
MÃOS. A Polícia Militar foi acionada, porém a população revoltada não
deixou que os policiais se aproximassem, foi então pedido reforço ao
PETO de Itapetinga, porém ao chegar na cidade já não havia o que ser
feito pois o bandido já se encontrava sem vida.
A
justiça pelas próprias mãos não é justificável num país que tem uma lei
séria e onde os criminosos são punidos. Já no Brasil, onde o povo está
preso e a bandidagem nas ruas matando e roubando a sensação de
impunidade acaba imperando. O povo vai sendo tomado pela revolta. A
população se vendo defronte de uma situação de tal impacto psicológico
perde totalmente o controle e ela própria passa a querer a imediata
justiça. Como sabe da inércia do nosso poder judiciário acaba cometendo
anomalias como essa. O que o povo de Maiquinique quis foi apenas fazer
justiça, num país onde essa palavra é totalmente inexistente. Odair que
tentou se matar finalmente conseguiu o seu intento.
Blog da Maria