A famosa rachadinha conhecida é muito noticiada na mídia nacional e internacional, não está restrita apenas a família Bolsonaro.
Na pequena e pacata cidade de Antas-BA, acontece com maior “naturalidade”, conforme vídeo de uma ex-servidora municipal que era submetida a dividir seu tão suado salário.
Uma trabalhadora, que vive em situação de miserabilidade que era para ganhar o mínimo pra sobreviver foi obrigada a dividir seu vencimento. Será que a gestão não tem coração? Por que quem tem que pagar o preço maior é a população mais carente do município?
Certamente vocês de Antas conhecem alguém que também divide salário! Essa prática vem se tornando rotineira e costumas na cidade de Antas. Só que desta vez uma ex-servidora explica tudo em um vídeo. Chorando e dizendo que passa por necessidades.
Conversamos com mais uma ex-servidora vítima de Rachadinha, observe:
Cumpre salientar que para tal manifestação da ex-servidora, o ministério público estadual está apurando tal prática que é considerada criminosa, podendo inclusive responder cível e criminalmente o gestor e os responsáveis.
Se condenado for, pode se tornar inelegível e nem se quer disputar o próximo pleito eleitoral.
A lei estabelece que o crime consiste no repasse, por parte de servidores públicos ou um funcionário terceirizado de governos federal, estadual ou municipal, de parte do salário ou da remuneração para políticos e assessores parlamentares.
Essa prática está ligada a alguém que procura emprego desesperadamente e se sujeita a repassar parte dos vencimentos a quem o contrata, no caso um agente público ou um assessor.
A rachadinha se aproxima de outro crime, a contratação de funcionários-fantasma. Neste caso, um determinado político escolhe e nomeia um colaborador, que não trabalha efetivamente e só repassa os vencimentos ao político. No caso da rachadinha, porém, o contratado realiza atividades do cargo.
A equipe de reportagem do site Rodrygo Ferraz, estará atenta a tais práticas e levará ao conhecimento da população.