Imagem: Ascom/PC/AL e redes sociais Na manhã desta segunda-feira (17), a Polícia Civil deflagrou a operação Game Over em Alagoas, visando co...
Imagem: Ascom/PC/AL e redes sociais
Na manhã desta segunda-feira (17), a Polícia Civil deflagrou a operação Game Over em Alagoas, visando combater a prática ilegal de jogos de azar online, especialmente o “Jogo do Tigrinho”. A informação foi divulgada pelo portal G1.
Conforme o delegado Lucimério Campos, a investigação teve início há oito meses. Nesta fase da operação, a Justiça alagoana expediu apenas mandados de busca e apreensão. Entre os bens confiscados estão veículos de luxo pertencentes a influenciadores e seus assessores.
O “Jogo do Tigrinho” é apenas um exemplo entre vários cassinos online que causam prejuízos aos usuários das redes sociais. Tais práticas são proibidas no Brasil. Durante uma coletiva de imprensa, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) informou que os bens apreendidos nos imóveis dos influenciadores totalizam cerca de R$ 31 milhões. A operação aconteceu em bairros de Maceió e Marechal Deodoro, tendo 12 pessoas como alvo e investigando 40 suspeitos de estelionato.
Dos 12 veículos visados, seis foram apreendidos. Os outros foram ocultados após os investigados serem alertados sobre a operação. Entre os apreendidos, um carro avaliado em R$ 1 milhão foi recuperado, somando R$ 8 milhões em veículos apreendidos. O delegado Campos também afirmou que contas nas redes sociais de influenciadores com mais de um milhão de seguidores foram bloqueadas.
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“Ao longo da investigação, identificamos que esses jogos têm um público específico que exibe patrimônio luxuoso. Muitas vítimas acabam perdendo tudo, como uma senhora que vendeu uma casa avaliada em R$ 400 mil por R$ 200 mil para quitar as dívidas do neto”, comentou o delegado. Ele também mencionou que a quebra de sigilo revelou áudios de influenciadores em comunicação com a plataforma de jogos, onde eram oferecidos ganhos irreais para atrair mais jogadores.
Os influenciadores, na verdade, não estavam ganhando o dinheiro mostrado nos vídeos, mas sim simulando ganhos para enganar os seguidores. “Essa prática é organizada de forma criminosa e tem um impacto negativo na sociedade”, explicou Campos. Ele também pediu para que as vítimas desses influenciadores procurem a polícia e façam suas denúncias.
Entre os bens apreendidos estavam dois carros de luxo – um Porsche e um Volvo –, um Fiat Fastback, uma lancha, celulares, dinheiro e passaportes. Os nomes dos investigados não foram divulgados.
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