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PRF morre após passar mal em teste físico do Batalhão de Caatinga em Sergipe

 

O policial rodoviário federal Thiago Demétrius da Silva Brito, de 42 anos, morreu na noite de quarta-feira, 12 de novembro, em Aracaju. Ele havia sofrido um mal súbito durante o Teste de Aptidão Física do curso do Batalhão de Caatinga da Polícia Militar de Sergipe, na segunda-feira, 10, na região da Praia do Viral. O PRF foi socorrido no local, levado a um hospital particular e permaneceu internado por dois dias.

Teste e atendimento

O teste ocorreu nas primeiras horas da manhã, conforme determina a legislação estadual, que proíbe atividades desse tipo após as 10h. Segundo a Polícia Militar, havia equipes médicas e pontos de hidratação acompanhando a prova. Durante o percurso, Thiago apresentou sinais de mal-estar e foi retirado imediatamente pelos profissionais de saúde. Ele passou por avaliação inicial e, em seguida, foi encaminhado ao hospital.

Causa da morte

O atestado de óbito aponta rabdomiólise — condição causada por lesão muscular intensa — com evolução para insuficiência renal e hepática aguda. A família confirmou que ele estava consciente ao chegar ao hospital, mas seu quadro piorou nas horas seguintes.

Carreira e trajetória

Natural de Aracaju, Thiago sonhava desde jovem em trabalhar na segurança pública. Antes da PRF, atuou como policial militar. Ingressou na Polícia Rodoviária Federal em 2014, iniciando a carreira em Rondônia. Ao longo dos anos, atuou em unidades especializadas como o Grupo de Resposta Rápida (GRR) e o Núcleo de Operações Especiais (NOE-SE). Atualmente, estava lotado na Delegacia de São Cristóvão.

Perfil e rotina esportiva

Segundo familiares, Thiago mantinha rotina intensa de treinos. Corria diariamente, jogava futebol nos fins de semana e também nadava. A mãe e a tia relataram que ele era disciplinado, carismático e dedicado ao trabalho. A família ainda destacou que o policial estava se preparando há meses para o curso da Caatinga.

Vida pessoal e projetos

Casado com uma policial civil há cerca de cinco anos, Thiago e a esposa planejavam ter filhos em 2026. A morte interrompeu projetos pessoais e profissionais considerados importantes pela família.

Cortejo e homenagens

O corpo foi velado no Centro de Aracaju e sepultado na tarde de quinta-feira, 13, no Cemitério Colina da Saudade. O cortejo contou com viaturas da PRF, da Polícia Militar de Sergipe e da Polícia Civil. Em nota, a PRF-SE manifestou solidariedade aos familiares e colegas. A Academia de Polícia Civil também prestou condolências ao pai do agente, Antônio José de Brito, e à esposa, Raíssa Monteiro Alves de Souza.

O que diz a Polícia Militar

O tenente-coronel Alisson Cruz afirmou que o teste seguiu a legislação vigente e que toda a estrutura necessária estava disponível. Ele reforçou que a equipe médica identificou rapidamente que o policial não estava bem e solicitou a retirada imediata da prova, com condução ao hospital particular.

Legado

A morte de Thiago reforça discussões sobre protocolos de segurança em avaliações físicas intensas. Colegas e familiares destacam sua dedicação ao serviço público, seu comprometimento com a preparação física e o exemplo de profissionalismo que deixará na corporação.

Chico Sabe Tudo

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