20 municípios sergipanos estão em situação de emergência, por conta da seca. Desses, apenas 11 estão sendo atendidos pelas ações do Gov...
“Os municípios que estão em situação de emergência são Carira, Graco Cardoso, Itabi, Macambira, Ribeirópolis, Simão Dias, Poço Verde, Moita Bonita, São Miguel do Aleixo e Nossa Senhora de Lourdes, além desses temos Cedro de São João, Propriá e Telha”, informa o coronel que reconhece que o número pode aumentar.
“Esse número pode aumentar, pois temos Gararu, que o decreto venceu na semana passada, os municípios de Feira Nova, Tobias Barreto e Monte Alegre que devem entrar na situação de emergência”, destacou.
No mês passado, o Estado de Sergipe teve o reconhecimento federal publicado no Diário Oficial da União. De acordo com o Ministério da Integração Nacional os municípios afetados pelo extenso período de seca e estiagem terão acesso ao auxílio federal.
Questionado sobre os motivos que levam todos os anos a situação de emergência decorrente da seca, o coronel explica que algumas comunidades são formadas em locais distantes, o que dificulta o acesso a um sistema de água encanada. “O problema maior é que são localidades difusas em área rural, em núcleos de habitação que fica inviável chegar os canos da Deso. Geralmente acampamentos que são transformados em assentamentos e necessitam desse apoio do Governo Federal por meio da Defesa Civil Nacional”, explica.
Por meio de nota encaminhada a redação do Portal Infonet, o reconhecimento de situação de emergência garante a continuidade das ações de restabelecimento de serviços essenciais, como o abastecimento de água, além de permitir que as prefeituras solicitem apoio do Governo Federal em diversas frentes, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura, entre outros. “Isso é muito importante para a renegociação de dívidas e os municípios passam a contar com o apoio do Governo Federal”, frisa Gilfran.
Exército
O coronel da Defesa Civil acrescenta ainda que os municípios sergipanos estão sendo abastecidos por meio de caminhões pipas. “Esse trabalho é feito pelo Exército através de uma regulamentação internacional que prever em torno de 20 litros de água por pessoa. É uma condição mínima, evidente que não é a mesma quantidade de água que dispomos nas cidades, mas é o mínimo”, relata Gilfran Mateus que fala da problemática envolvendo os animais e o comprometimento da bacia leiteira.
“Nós temos diversos problemas principalmente com os animais. Temos uma região de bacia leiteira e existe uma preocupação grande em relação aos animais que também sofrem com a seca”, enfatiza.
%2005.44.00_7affae45.jpg)
