A ausência de Adriano no treino da tarde da última segunda-feira foi a senha para um dia muito tumultuado no Flamengo após quase duas semanas de relativa paz com o Imperador. A ida do jogador à favela Vila Cruzeiro no horário da atividade programada para o CT Ninho do Urubu e o discurso de folga adotado pela assessoria pessoal do atacante dividiram a diretoria e irritaram o técnico Dorival Júnior.
Tudo começou por volta das 15h30, quando fisiologistas, médicos e preparadores aguardavam Adriano para mais uma sessão de treinamentos, conforme estabelecido em programação previamente informada ao Imperador. Com o passar do tempo e a confirmação da primeira falta do camisa 10, os rubro-negros ligaram o alerta para aquele que seria também o primeiro grande problema do jogador em seu retorno.
Tudo começou por volta das 15h30, quando fisiologistas, médicos e preparadores aguardavam Adriano para mais uma sessão de treinamentos, conforme estabelecido em programação previamente informada ao Imperador. Com o passar do tempo e a confirmação da primeira falta do camisa 10, os rubro-negros ligaram o alerta para aquele que seria também o primeiro grande problema do jogador em seu retorno.
Enquanto a diretoria confirmava a ausência, a assessoria de imprensa pessoal do jogador dizia haver uma folga programada e que Adriano não teria cometido qualquer indisciplina. O fato irritou os comandantes do Flamengo, já que o discurso oficial do clube estava sendo questionado pelo "staff" do atleta.
Imediatamente, membros da diretoria contrários à contratação de Adriano fizeram contato com representantes do departamento de futebol e incendiaram ainda mais o clima. Enquanto alguns tentavam defender o Imperador, outros detonavam seu comportamento e falavam que ele não era digno de nova chance com a camisa do Flamengo.
Alheio aos bastidores do clube, o técnico Dorival Júnior não se pronunciou, mas confidenciou a amigos e pessoas próximas seu desapontamento com a atitude de Adriano. Sempre muito cauteloso em seu discurso sobre um retorno do atleta, ele argumentava que não poderia admitir tal postura do jogador no grupo.