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Ganhadores da Mega da Virada não são vistos em Teofilândia/BA

03 janeiro 2014

/ por Rodrygo Ferraz
Cidade da região sisaleira teve a casa lotérica assaltada duas vezes. Dono quase deixa o ramo.
Cidade da região sisaleira teve a casa lotérica assaltada duas vezes. Dono quase deixa o ramo.
Ninguém sabe, ninguém viu. Esta é a impressão que fica quando se pergunta pelos ganhadores da Mega-Sena da Virada no município de Teofilândia. Certeza mesmo é de que os 22 sortudos do concurso 1.560 precisam sair da cidade (se não já o fizeram) para reclamar o prêmio onde houver uma agência da Caixa Econômica Federal. As mais próximas de Teofilândia ficam em Araci e Serrinha, ambas a 25 quilômetros de distância.
Teofilândia fica na região sisaleira baiana, às margens da BR-116 Norte, a cerca de 195 quilômetros de Salvador. Ali, na casa lotérica Rubi, foi feita a aposta de um dos quatro bilhetes premiados em todo o Brasil.
Os ganhadores são lotados no Hospital Municipal Waldemar Ferreira de Araújo e investiram R$ 100 reais em um bolão. Dali, também saíram as dezenas 20, 30, 36, 38, 47 e 53, que garantiram a cada acertador cerca de R$ 2 milhões na conta bancária (a mega reservou um total de R$ 224,7 milhões).
Medo
“É o medo de sequestros, roubos e pelas suas próprias vidas”, apostou um morador, que pediu para não divulgar o nome, ao referir-se à falta de informações sobre os novos milionários.
Uma das pessoas não encontradas no município é Maria Lucia, ausente desde quarta-feira, 1º. Há mais de 20 anos funcionária do hospital, deixou para trás uma casa precária onde se via do lado de fora apenas uma cadela, um cachorro e algumas galinhas ciscando.
“Só sei dizer que por volta das 22h um carro parou em sua porta, pegaram algumas coisas e ela partiu. Acho que perdi uma amiga, mais estou muito feliz pela sua conquista”, disse a vizinha de Maria.
O hospital da cidade teve nesta quinta, 2, 22 ausências bem justificadas: duas cozinheiras, quatro funcionárias da limpeza, cinco motoristas, cinco técnicas de enfermagem, três vigilantes, uma enfermeira, uma recepcionista e um diretor.
Tudo leva a crer que o grupo não esteja nem um pouco preocupado com uma possível perda do emprego.
Fonte: A Tarde

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