O projeto de lei que visa endividar o município em um milhão e trezentos mil foi votado nesta segunda-feira. O Prefeito de Adustina, ...
O projeto de lei que visa endividar o município em um milhão e trezentos mil foi votado nesta segunda-feira.
O Prefeito de Adustina, Paulo Sergio Oliveira dos Santos, enviou a câmara de vereadores um projeto de lei que autoriza o executivo a contratar operação de crédito junto a Caixa Econômica Federal em R$1.300,000,00 (um milhão e trezentos mil reais). A votação aconteceu segunda-feira, 02/12/2019.
A justificativa é que esse recurso seria destinado a obras de pavimentação em paralelepípedo na sede e em alguns povoados.
Na verdade, a prefeitura está prestes a receber quase um milhão de reais do pré-sal. Haja vista que no orçamento para 2020 aprovado por unanimidade na mesma sessão, também está incluso mais de dois milhões de reais para pavimentação.
Para os cinco vereadores de oposição, recurso tem, daria muito bem para pavimentar as ruas citadas no projeto de lei sem precisar endividar o município. Seria usar este dinheiro do empréstimo como pano de fundo para maquiar uma administração pífia e incompetente? Fica a pergunta.
Sessão ordinária bastante tumultuada. O vereador Cristóvão de Netinho foi claro e afirmou que a maioria ali presente são funcionários da prefeitura que o gestor convocou para colocar pressão nos vereadores de oposição, por serem contrário o famoso Show do Milhão. Houve debate entre os parlamentares, o clima esquentou e deixou a sessão ainda mais interessante.
Para ser aprovado a gestão precisaria de oito votos favoráveis, porém só conseguiu seis. Votaram a favor; Marquinhos Bebé, Cidão, Leoni, Thiaguinho e Gilberto. Votaram contra; Patrick, Cristovão, Marcinho e Selma.
Se fosse aprovado esse empréstimo, "A BOMBA" ficaria para o próximo prefeito tentar pagar essa dívida, que no final dos anos de financiamento, podem inviabilizar o município por muitos e muitos anos, já que na PL a Caixa Econômica Federal fica autorizada a reter os valores do principal, juros, tarifas bancarias e outros encargos do FPM (Fundo de Participação do Município).
Redação Rodrygo Ferraz.
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