A prisão foi realizada durante um evento aberto ao público, em que o médium promoveria procedimentos espirituais. Equipes do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) da Polícia Civil cumpriram o mandado de prisão preventiva expedido pela 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Salvador. Segundo a polícia, três mulheres apresentaram acusações de importunação e violação sexual contra Aran.
Kléber Aran realizava cerimônias semelhantes em diversas cidades do Brasil, como Manaus (AM), São Luiz (MA), Maceió (AL) e Aracaju (SE), e promovia cursos de iniciação à mediunidade em suas redes sociais.
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Investigações anteriores
Em setembro de 2020, o Ministério Público da Bahia recebeu denúncias de quatro pessoas, sendo três mulheres. O órgão estadual informou que essas vítimas eram induzidas a participar de rituais que, ao invés de ajudarem espiritualmente, serviam para atender aos desejos pessoais do médium. Em abril de 2021, a Operação Cristal, organizada pelo MP-BA em parceria com o Gaeco, foi deflagrada para aprofundar as investigações.
As vítimas descreveram como eram levadas a acreditar que tinham sido escolhidas para um propósito especial, manipuladas pela autoridade espiritual de Aran. Posteriormente, eram submetidas a situações de humilhação e subserviência, além de sofrerem intimidações físicas e psicológicas. Após a prisão, Aran passará por exames de lesão corporal e seguirá sob custódia das autoridades.
Fonte: Chico Sabe Tudo.
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