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‘Qual é o problema que a energia vai ficar mais cara?’, diz Paulo Guedes


Combustíveis, alimentos e conta de luz são três dos itens que mais têm pesado no bolso do brasileiro nos últimos. Para o ministro Paulo Guedes, da Economia, “não há problema”com relação ao preço do último. 

“Se no ano passado, que era o caos, nós nos organizamos e atravessamos, por que vamos ter medo agora? Qual é o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos? O problema agora que está tendo uma exacerbação porque anteciparam as eleições? Tudo bem. Vamos tampar o ouvido, vamos atravessar, vai ser uma gritaria danada, mas vamos chegar lá”, disse durante lançamento da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo na Câmara.

Medidas para economizar energia

O governo anunciou nesta quarta-feira medidas para redução do consumo de toda a administração federal. O decreto presidencial determina a redução em órgãos federais nas faixas de 10% a 20% em relação ao consumo do mês nos anos de 2018 e 2019 – antes do período pré-pandemia. 

Além disso, o governo está pedindo que a sociedade e indústrias façam esforços para economizar energia. Quem reduzir terá conta menor a pagar e uma premiação por essa diminuição do consumo. 

Questão fiscal e tributária

“Nunca os fundamentos fiscais estiveram tão tranquilos. E todo dia você olha para o jornal e diz que vai pegar fogo o Brasil, que vai explodir tudo, que ano que vem não passa”, afirmou.

“Estamos racionalizando a máquina pública, nada disso está na mídia. Está na mídia só bagunça. O Brasil está avançando, o PIB [Produto Interno Bruto] está crescendo, as reformas estão andando”, falou. 

A previsão de economistas para o PIB deste ano, segundo o último boletim Focus, do Banco Central, é de alta de 5,27%. No boletim da semana passada, a previsão era de alta de 5,28%. Para 2022, as previsões caíram de 2,04% para 2%, no terceiro recuo seguido.

O mercado brasileiro passou por forte turbulência nas últimas semanas diante da percepção de riscos fiscais. Um dos principais fatores citados por especialistas foi a apresentação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) pelo governo para parcelar precatórios dívidas do governo reconhecidas pela Justiça.

O texto ainda cria um fundo que permite o pagamento de precatórios sem contabilização do teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação. A proposta flexibiliza o teto e se sobrepõe a dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

No radar dos agentes do mercado também estão as incertezas em relação ao custeio do novo Bolsa Família, além da expectativa sobre outros gastos do governo, como investimentos, em ano eleitoral.

Outra fonte de turbulência é a reforma do Imposto de Renda apresentado pela equipe de Guedes, que sofreu forte rejeição e, mesmo após alterações na Câmara, tem resistência de parlamentares e setores empresariais.

Retomada em V e choque hídrico

“A economia está bombando e continua a narrativa de que o governo não está fazendo nada. Os senhores empresários sabem o que está acontecendo enquanto há narrativas negacionistas, que negam a força da economia brasileira”, afirmou.

“Vamos ter que enfrentar o problema do choque hídrico, isso vai causar perturbação, empurra a inflação um pouco para cima, o Banco Central tem que correr um pouco mais atrás da inflação, mas vamos enfrentar essa crise”, falou

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