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Zelador de orixás diz que pé de milho transmite energia diferente

28 outubro 2013

/ por Rodrygo Ferraz
Filho de dona Elvira Evangelista de Aquino, talvez, a mais antiga filha de santo de Euclides da Cunha, in memoria, José Aquino, 59, militante e praticante do culto afro descendente, que dirige os trabalhos no terreiro Ylê Axé Azambi Nação Angola com Congo de Ouro, revelou para este repórter que em seu terreiro havia acontecido um fato interessante após ter plantado sementes de milho em um pequeno canteiro de plantas. 

Segundo José Aquino, o cereal cresceu bastante, bem próximo a uma estátua da imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, instalada no jardim de entrada da casa. “Coincidentemente, 12, também é o número de apóstolos de Cristo”, disse o zelador de orixás. 

Fotografias tiradas por Aquino, quando a planta ainda estava com as palhas verdes e as espigas em formação, não revelam claramente o número de espigas anunciado, único germinado de dez sementes plantadas na mesma cova, no último dia 2 de abril, mas que em outubro ainda conservava parte do caule verde.

José Aquino disse ter sido alertado por pessoas que frequentam rotineiramente o terreiro, para o fato que, admiradas com a quantidade não muito comum de espigas de milho em um só pé, ao tocarem à planta sentiam sensações diferentes: paz interna, arrepio, calor nas orelhas, paz repentina para quem chegava com o ânimo bastante acirrado, os mais diferentes tipos de reações.

O canteiro foi isolado por um cercado de madeira e enfeitado com fitas. O “fenômeno” foi comentado por diversas pessoas e quando este repórter conversava com José Aquino, três pessoas apareceram e foram convidadas a contarem suas “experiências” com o pé de milho de 12 espigas. Coincidência ou não o número doze está presente no fato. 

Uma senhora, cujo nome pediu para não revelar, disse que foi a primeira pessoa a tocar no pé de milho, por curiosidade e admiração com os mais de 2 metros de altura da planta e a quantidade exagerada de espigas. “Cheguei bastante nervosa, agitada e me acalmei após tocar à planta”, disse.

Uma vizinha desta senhora, levada pela curiosidade da experiência vivenciada pela amiga, também foi ao local e “ao tocar à planta senti um forte aperto no tórax, que me deixou curiosa e apreensiva”, disse. Cerca de 12 pessoas comentaram sobre o assunto com José Aquino.

Um auxiliar de pedreiro que também havia chegado ao local fez revelação muito parecida. Localizado no Alto da Bela Vista, à Rua Pedro Celestino, o terreiro costuma reunir dezenas de pessoas, em suas sessões de religiosidade afro, além de promover uma bonita festa em homenagem aos santos Cosme e Damião.

Texto: José Dilson – Euclides da Cunha.Com / Fotos cedidas por – José Aquino
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