Um caso de uso irregular do auxílio emergencial ocorreu em Maiquinique, no Médio Sudoeste baiano. É que a filha do prefeito da cidade, Jesuíno Porto, não só estava cadastrada como também sacou duas parcelas do benefício, pago cada uma por R$ 600. Segundo o G1, Hellen Lira Porto é estudante de medicina em uma faculdade particular de São Paulo. Após a descoberta, o fato repercutiu negativamente no município.
Em resposta gestor, Jesuíno Porto alegou que o dinheiro foi doado para famílias carentes do município. Através de um áudio compartilhado em redes sociais, o gestor disse que a família dele não precisa do dinheiro e garantiu que a quantia sacada pela filha foi entregue a ele e depois usada para fazer doações. “Isso aí não é montagem, realmente é verdade. Hellen fez o cadastro emergencial, recebeu duas parcelas aí. Só que o que ninguém sabe é que, cada vez que ela recebe a parcela, ela me dá o dinheiro e eu doo para uma família carente”, declara o gestor.
O prefeito ainda afirmou que quando receber a terceira parcela do benefício fará uma publicação nas redes sociais e comprovará a destinação do dinheiro.O Tribunal de Contas da União (TCU) já identificou outras 904 pessoas com renda superior ao limite exigido pelos critérios do governo federal que foram contempladas pelo benefício.