Na quarta-feira, 10 de julho de 2024, a Unidade Básica de Saúde José Abílio da Costa, em Coronel João Sá, foi palco de um episódio trágico e...
Na quarta-feira, 10 de julho de 2024, a Unidade Básica de Saúde José Abílio da Costa, em Coronel João Sá, foi palco de um episódio trágico e revelador das condições precárias do sistema de saúde local. Maria, deu entrada em estado grave e, devido à ineficiência dos serviços médicos disponíveis, teve que ser transferida urgentemente para a capital sergipana. Durante o trajeto, a ambulância precisou parar no Hospital de Carira devido à gravidade da situação, onde Maria infelizmente veio a óbito.
Este incidente expôs a realidade de um sistema de saúde que opera com o mínimo de suporte, insuficiente para lidar com casos de média e alta complexidade. A situação gerou revolta na população, intensificada pela denúncia de uma cidadã chamada Carla, que gravou um vídeo mostrando a ambulância e criticando a administração local pela falta de investimento na saúde. Carla chegou a afirmar que o gestor de Coronel João Sá prioriza festas em detrimento da vida dos cidadãos.
O vídeo viralizou rapidamente, provocando uma onda de indignação. Em meio à repercussão, um áudio atribuído ao Guarda Civil Municipal (GCM) Flaviano Lopes da Silva surgiu, onde ele responde às críticas de Carla de forma agressiva e ameaçadora. "Você é muito babaca, não sabe o que fala. Venha para a festa daqui que você vai ser chicoteada", disse Flaviano.
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A declaração gerou ainda mais polêmica, evidenciando não apenas a precariedade dos serviços de saúde, mas também uma postura intimidatória por parte de agentes públicos diante de críticas legítimas. Este episódio levanta questões urgentes sobre a alocação de recursos públicos e a responsabilidade dos gestores locais em garantir serviços essenciais de qualidade para a população.
Enquanto a cidade de Coronel João Sá vive uma crise de confiança e revolta, é crucial que as autoridades competentes tomem medidas imediatas para investigar o caso, responsabilizar os envolvidos e, acima de tudo, melhorar as condições de atendimento médico na região. A vida e a dignidade dos cidadãos não podem ser negligenciadas em nome de prioridades questionáveis.
Da redação Rodrygo Ferraz - DRT 6195/BA.
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