A prefeitura de Fátima entrou no radar da 82ª Zona Eleitoral de Cícero Dantas após suspeita de que um colégio público teria sido usado como palco para um evento político-partidário. O promotor eleitoral Gildásio Rizério de Amorim instaurou procedimento preparatório para descobrir se a escola virou, mesmo que por algumas horas, uma espécie de extensão de palanque — tudo, claro, bancado pelo contribuinte.
A portaria, de 13 de novembro de 2025, indica possível violação às normas que proíbem o uso da máquina pública para promoção política. Em casos parecidos, a Justiça Eleitoral não costuma aliviar: multa, cassação e até inelegibilidade já foram aplicadas quando bens públicos entraram indevidamente na festa.
Agora, o Ministério Público Eleitoral vai ouvir envolvidos, reunir documentos e checar se houve desvio de finalidade. Confirmadas as irregularidades, o caminho pode ser uma AIJE — e mais um capítulo da velha novela onde escola pública vira palco improvisado de campanha.
Fonte: Bahia na Política


