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PMDB quer unir oposições para enfrentar Wagner

02 abril 2013

/ por Rodrygo Ferraz
“Defendemos um projeto alternativo para a situação em que a Bahia se encontra. O nome de um candidato para as oposições em 2014 pode ser do DEM, do PSDB, do PTN, do PV, do PMDB, das legendas ditas de oposição. Isso porque a administração que está aí já venceu o seu prazo de validade”.
A declaração do presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, dada nessa segunda-feira (1/4) em entrevista à Rádio CBN, reflete a forma como o ex-ministro Geddel Vieira Lima tem se comportado diante do tema: “Quando Geddel fala que não é empecilho para unir as oposições, fala isso com pureza d’alma, do fundo do seu coração. O nome que for viabilizado, independentemente do partido, terá todo o nosso apoio. O que queremos é ganhar as eleições, porque achamos que o povo não pode ficar mais quatro anos com este governo, onde se destaca a seca, a violência e as greves. Nomes existem muitos, em todos os partidos de oposição”.
O presidente do PMDB na Bahia disse ainda que prometeram ao povo uma janela de oportunidades quando se falou em o Brasil realizar a Copa de 2014, só que não prática nada de fato ocorreu. “É muito pouco falar que a Arena Fonte Nova é um legado. Cadê melhorias na segurança pública e na mobilidade urbana em Salvador, por exemplo?”, perguntou o parlamentar.
Ainda com foco no governo do estado, Lúcio fez duras críticas à forma como o governador Jaques Wagner vem tratando a questão da seca. “Todos sabem que é melhor prevenir do que remediar. O governo está há sete anos no poder e não tomou nenhuma medida preventiva contra a seca, que todos nós sabemos ser um problema sazonal. Não construiu barragens, barreiros, não fez perenização de rios e não fez transposições. A única transposição feita foi ainda quando o ministro da Integração era Geddel, na região de Guanambi, levando água para mais de 16 cidades. Não existiu planejamento”, frisa.
O peemedebista disse também estar muito preocupado com a situação de vários municípios baianos, pois a previsão é de pouca chuva em 2013. “A situação pode ficar muito ruim e isso é preocupante, pois pode ocorrer o êxodo rural que gera prejuízo para todos”, ressalta, afirmando que o governo insiste em paliativos, enquanto rebanhos estão sendo dizimados e muitos pequenos produtores perdendo tudo.
(Fonte: Tribuna da Bahia)
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