Há mais de três anos, em 11 de julho de 2019, ocorreu o rompimento da Barragem do Quati, situada no Rio do Peixe. Por consequência, os morad...
Há mais de três anos, em 11 de julho de 2019, ocorreu o rompimento da Barragem do Quati, situada no Rio do Peixe. Por consequência, os moradores margeados no citado rio foram atingidos por uma enchente, ficando desabrigados e, principalmente, perdendo tudo o que levaram muitos anos para conquistar.
Ainda, cabe destacar que, diante dessa circunstância, a Defesa Civil realizou vistoria nos imóveis atingidos pela enchente e, consequentemente, determinando a condenação da grande maioria das casas existentes no local de risco, principalmente, as localizadas à Rua Beira Rio, devido os ricos de desabamento que as mesmas apresentavam.
Hoje, passados esses três longos anos, apenas 04 pessoas residentes à Rua Beira Rio foram chamadas participar de uma reunião, onde será definida a data para a realização da entrega das casas que foram construídas para atender as pessoas que foram atingidas pela enchente, mas que foram obrigadas retornar às casas condenadas pela Defesa Civil.
As pessoas estão preocupadas e, até mesmo, desesperadas devido ao descaso ao qual estão sendo acometidas, pois a notícia que se tem é que nenhuma outra família moradora do local, afora as quatro convidadas à reunião, será contemplada com o recebimento de uma residência digna e segura como forma de reparação, ficando largados a própria sorte, sob risco de uma eventual repetição da enchente.
Inclusive, há o conhecimento de que famílias, sem qualquer relação com a situação ocorrida naquele fatídico 11 de julho de 2019, estão relacionadas para receber as casas destinadas aos afetados pelo ocorrido.
Diante disso, restam algumas perguntas que, até o presente momento, se encontram sem resposta:
Por que somente algumas famílias da Rua Beira Rio serão beneficiadas como o recebimento das casas? Como ficará a situação das demais famílias moradoras do local de risco? Qual a razão da seletividade denunciada pelos moradores que estão ficando à margem dessa discussão? Qual a assistência está sendo prestada às pessoas que ficaram doentes por consequência desse fatídico ocorrido?
Portanto, está mais do que na hora de a gestão municipal de Coronel João Sá responder a esses questionamentos. As pessoas interessadas estão esperando já em desespero.
Da redação Rodrygo Ferraz - DRT 6195/BA.
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