Na Primeira Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Adustina, o vereador Orlando de Diomedio fez um discurso impactante que trouxe à tona um tema polêmico: a apreensão de motos pela Polícia Militar devido ao não uso de capacetes.
Orlando expressou sua insatisfação com a medida, apontando um contraste marcante entre o passado e o presente da cidade. Segundo ele, o capacete, que antes era símbolo de perigo e criminalidade, agora se tornou um instrumento de punição para o trabalhador. “Houve um tempo em que, ao avistar alguém de capacete, a população já temia um assalto. Hoje, a realidade se inverteu: o cidadão não teme mais os criminosos, mas sim a possibilidade de ter sua moto apreendida pela polícia por esquecer um capacete.”
O vereador destacou que Adustina sempre foi uma cidade marcada pela paz e sem histórico significativo de violência, mas que agora o medo tomou novas formas. “Antes, o trabalhador se preocupava com sua segurança nas ruas; agora, ele teme ser punido ao voltar da roça para casa por um mero esquecimento.”
Orlando enfatizou que a fiscalização excessiva não pode se tornar um fardo para o cidadão de bem, especialmente em um município onde o trânsito não apresenta altos índices de acidentes graves. “A lei precisa existir para proteger e educar, não para penalizar indiscriminadamente quem luta todos os dias pelo sustento da família.”
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O discurso do vereador gerou repercussão entre os presentes e promete levantar um debate importante sobre a flexibilidade das leis de trânsito em cidades pequenas, onde a realidade local deve ser levada em consideração.
O que era para ser um simples item de segurança agora se tornou um novo medo para o cidadão de Adustina: não perder sua moto para criminosos, mas sim para o rigor da lei.
Da redação Rodrygo Ferraz - DRT 6195/BA.
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