Jeremoabo inicia 2025 com uma herança pesada deixada pela gestão passada. Em 11 de dezembro de 2024, o então prefeito Derisvaldo José dos Santos (Deri do Paloma) sancionou a Lei Municipal nº 686/2024, aprovada pela Câmara de Vereadores, que alterou a cobrança da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP/COSIP).
O resultado? Uma conta de luz ainda mais cara para o povo.
Quem paga a conta é sempre o povo
O morador comum, que consome de 451 a 650 kWh, terá que pagar 6,9% a mais na conta.
Quem consome entre 651 e 1000 kWh, pasmem, desembolsará 10% extras.
Já a indústria, que sustenta empregos e movimenta a economia local, pode chegar a absurdos 30% de tributação sobre a fatura.
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Enquanto isso, quem já investiu em energia solar dá um largo sorriso: não paga nada. Ou seja, a lei sancionada na gestão Derisvaldo premiou quem tinha dinheiro para instalar placas solares e castigou a maioria da população que mal consegue pagar o básico.
Uma “luz” que pesa no bolso
A justificativa oficial era de que os recursos arrecadados seriam destinados à expansão e ao custeio da iluminação pública. Mas basta olhar para Jeremoabo para perceber: quantos bairros continuam às escuras? Quantas ruas ainda carecem de manutenção?
O que ficou foi a sensação de que a CIP virou apenas mais uma forma de arrecadar, sem transparência e sem retorno real para o cidadão.
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A herança que ninguém queria
O mais grave é que essa medida foi tomada no apagar das luzes da gestão Deri do Paloma. Sem diálogo, sem consulta popular, simplesmente empurrou a conta para o povo e deixou a bomba explodir em 2025.
Quem mais sofre é o trabalhador, a dona de casa, o pequeno comerciante. A conta chega, e com ela o peso de uma decisão política que poderia ter sido diferente.
Fica a reflexão: a luz de Jeremoabo não é para todos quando quem paga caro por ela é só o povo. Eis a herança do ex-prefeito Derisvaldo: mais imposto, mais desigualdade e pouca transparência.
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